Planetes

Como sci-fi deveria ser. Como mangás deveriam ser.

Planetes é um mangá criado por Makoto Yukimura (também conhecido por seu Vinland Saga) e serializado na Weekly Morning (lar de Vagabond, Gon, Billy Bat e Uchuu Kyoudai, entre outros) entre 1999 e 2004, totalizando 26 capítulos (na Weekly Morning; não me perguntem como), compilados em 4 volumes (5 na versão americana). Existe uma adaptação para anime, produzida pela Sunrise e feita pelo time que depois criaria Code Geass. Essa adaptação não é o foco desse texto, e sim o mangá.

É a década de 70. 2070. E como era de se esperar, o ser humano está caminhando na exploração espacial: colônias lunares, viagens a outros planetas, etc. Mas nada é perfeito, e muita porcaria é conseqüência da exploração espacial. Literalmente.

Nossos protagonistas são a tripulação da DS-12, apelidada de “Toybox”; uma nave que coleta e destrói lixo espacial. Pouco glamoroso, não? Enfim, acompanhamos Yuri Mihalkov, Fee Carmichael, Hachirota Hoshino, apelidado de Hachimaki, e, depois de um tempo, Ai Tanabe. Com o perdão do trocadilho infame, as estrelas do mangá.

Vamos passar logo pela parte obrigatória: as falhas de Planetes. A mais notável e talvez única (pois é) é a arte inicial. Os dois primeiros capítulos são esteticamente feios. Makoto Yukimura, hoje em dia, com Vinland Saga, está num nível de desenho entre os melhores que qualquer mangaká já alcançou, mas Planetes foi seu primeiro mangá, e era semanal. Assim, Makoto simplesmente desenhava muito mal, até pior do que na fase inicial de Vinland Saga, também semanal e um pouco feia. Além disso, os designs dos personagens eram estranhos: Hachimaki, japonês, era loiro, enquanto Yuri, russo, era moreno. Ruim.

Existem outras falhas, certamente, mas praticamente não as notei. E, afinal, eu só citei essa para cumprir tabela. Estou aqui para elogiar o que merece ser elogiado, e é o caso com Planetes. Anotou o problema? Certo, agora embarque comigo no trem do hype.

Voltando à arte. Sinceramente não tenho ideia do que aconteceu do segundo pro terceiro capítulo, mas a melhoria é claramente visível. Lembra muito o que aconteceu com Vinland Saga quando o mangá saiu da Weekly Shonen Magazine para a Afternoon (curiosamente, Makoto Yukimura tem apenas três mangás lançados, mas já passou por toda a linha “1day” da Kodansha; esteve na Evening com sua outra obra, um one-shot). Se alguém me contasse que Planetes também tinha virado mensal nesse ponto, eu acreditaria sem dúvidas. Não parece ter sido o caso. Mas o avanço surge, e só cresce até o fim do mangá. Ainda com certos erros de anatomia, quadros onde a cabeça é muito pequena e tal. Mas já é um mangá bem bonito de se ver.

Quarto capítulo, mas enfim

Agora, falando de roteiro. Planetes faz parte de uma corrente conhecida como “Hard Sci-Fi”, que se baseia no realismo e na precisão dos conceitos científicos apresentados. Nada de viagem mais rápida que a luz, nada de canhões de partículas, Stargates ou viagens no tempo pra todo lado; a ciência é coisa séria nesse terreno. Sendo talvez o maior nome do Hard Sci-Fi em mangás, Planetes não fica devendo: todo o mangá é um futuro crível. Todo o conceito do lixo espacial é realista e problemático até mesmo hoje, e a síndrome de Kessler, constantemente citada na obra, é um cenário científico reconhecido como um alarmante problema para uma cultura espacial desenvolvida.

Outros pontos, como doenças espaciais (é, soa estúpido, mas é bem interessante), as influências da diferença de gravidade e futuras fontes de energia, todos são sempre tratados com naturalidade e precisão. Makoto passa páginas e mais páginas de puro texto nos volumes explicando como seria o futuro de Planetes, como as naves funcionam, etc. Adendos, de fato: a série não precisa disso, se sustenta bem sem essas páginas. Mas a leitura delas é fascinante, e só contribui para o realismo de tudo.

Não é que sci-fi “falso” não seja válido. Nem tudo precisa se focar no realismo. Viagem no tempo é um conceito pseudocientífico por definição e ainda assim gera obras muito boas, como Steins;Gate ou Toki Wo Kakeru Shoujo, obras que decidem deixar o realismo científico de lado e fazem uma bela escolha. Mas Planetes tem um toque além, que só pode ser trazido com pesquisa, coerência e conhecimento. A ambientação realista contribui para uma ideia do tipo “nós podemos estar vivendo assim no futuro”. Proposta que nem TODO sci-fi precisa ter: existe espaço pra tudo. Mas é uma ideia que mais obras deveriam ter. Por isso Planetes é “como sci-fi deveria ser”.

Mas claro, a proposta de “prever o futuro” só seria válida se, além de cientificamente, o mangá fosse realista em ambientação, enredo e personagens, questões ainda mais importantes. E Planetes entrega isso com maestria inacreditável em todos os aspectos.

A obra trata de assuntos ainda mais difíceis que a ciência em si: trabalhando a guerra, qual seria o papel de um heroi nela e o que poderia motivar alguém a causá-la, tratando o ambientalismo como movimento racional e válido, o que as limitações da sociedade podem causar, entre outros pontos. Além do óbvio carro-chefe do mangá, as relações humanas com o espaço: se é válido explorá-lo para o bem da humanidade, se é válido empurrar a humanidade cada vez mais para o espaço, até que ponto a exploração espacial e as relações humanas podem coexistir. Se o realismo da ciência contribui para a credibilidade da previsão, esses assuntos são a causa principal. Temas relevantes, talvez até pesados, porém muito bem explorados em um mangá de apenas 4 volumes.

Planetes não se importa em responder uma dessas perguntas. Adivinhe qual

Cada personagem tem seu modo de ver o mundo e de viver o mundo, sua relação com o espaço. Desde os secundários, como Goro Hoshino, Hakim Ashmead, Roy Bryant e Werner Locksmith, e até mesmo terciários, como Leonov, Kana Yamagata, Harry Roland e o pai de Tanabe, todos são humanos em cada quadro. Acertando e errando, chorando e sorrindo, simples e complexos. Todos humanos, e mesmo assim sem serem nem um pouco repetitivos ou estereotipados. É raríssimo ver um mangá que usa tão bem todo seu vasto elenco, mesmo sendo tão curto. Em mais um ponto, Planetes não opta por saídas fáceis.

Aliás, “em cada quadro” é uma expressão importante. Planetes, apesar de tratar de diversos assuntos dignos de longos textos, quase sempre evita a verborragia dentro de si. Nos seus momentos mais profundos e impactantes, a obra escolhe fazer longas sequências com poucas falas, ou até mesmo sem falas, e até mesmo com pouco cenário: apenas os personagens num fundo branco (em ambientes fechados) ou preto/estrelado (em ambientes abertos). Mas, diferente do caso de certos mangás, o “vazio” visual nunca é acompanhado por vazio no enredo ou nos personagens. É apenas uma escolha artística. Escolha que mais mangás precisam fazer, por sinal. Com falas extremamente longas e pouco desenho, como outros fazem, a obra se resume a um livro ilustrado. Deixar boa parte da expressão de conteúdo nas mãos da arte é o que explora o potencial completo da mídia. Por isso Planetes é “como mangás deveriam ser”.

Aqui começa uma região de spoilers leves. Siga por sua conta e risco, os spoilers pesados virão depois de um próximo aviso.

Mas de volta aos personagens, o destaque óbvio é dos tripulantes da Toybox. O russo Yuri Mihalkov tem bem menos tempo dedicado a si, se comparado aos outros três, mas ainda assim sua história tem muita força. É um dos melhores exemplos de curto desenvolvimento de personagem que conheço. Os dois capítulos dedicados a ele poderiam ser one-shots sem problemas, e estariam entre os melhores one-shots criados.

Ainda assim, Yuri fica atrás dos outros três. A americana Fee Carmichael é quase uma encarnação de Planetes, tanto na simplicidade como na complexidade. Fee brilha junto com o mangá em cenas simples como sua cruzada infindável para fumar um simples cigarro no espaço (missão digna de Ulisses), e ainda em momentos complexos como praticamente todo o quarto volume, dedicado em grande parte a seu desenvolvimento. Temas como a discussão entre adulto e criança (também trabalhada em One Piece, como citei aqui), as barreiras da sociedade e a validade ou não do heroísmo e da exploração espacial, temas entre os mais importantes do mangá, são levantados em torno dela. É um pilar da obra.

E não há como não destacar Hachirota e Tanabe. O conflito entre as visões de mundo dos dois (a insaciável sede por espaço de Hachirota e o sentimentalismo quase missionário de Tanabe) é o genial núcleo de boa parte dos melhores temas de Planetes, como a já mencionada validade da exploração espacial (tema mais pesado e interessante de todo o mangá) e o lugar que o amor e a humanidade têm no espaço. Nenhum dos dois é perfeito (em diversos momentos ambos podem ser irritantes; aliás, muito leitor simplesmente odeia Tanabe), nem ao menos verdadeiramente correto: apesar da “vitória” ser dada a um deles, existem momentos incrivelmente sutis onde se dá pistas de que nem o “vencedor” estava tão certo nem o “perdedor” estava tão errado assim. Apesar de traços dicotômicos, Planetes sempre garante que o mundo tem tons de cinza (sem piadas estúpidas, por favor) e que nem tudo é tão simples assim.

Aqui começa uma região de spoilers PESADOS. Simplesmente vá até o fim da página e volte um pouco até o FIM DOS SPOILERS.

É relativamente possível dividir Planetes em três momentos demarcados por seus quatro volumes (aliás, é um padrão que costuma funcionar bem em mangás mais curtos: The Music of Marie, Solanin, as histórias de Emanon). Essa divisão se justifica porque cada volume tem um personagem “central”, ou uma dupla central.

O personagem central do primeiro volume (volume que mais foge dessa classificação, com histórias que parecem one-shots) é Yuri. É interessante constatar que o desenvolvimento de Yuri lembra muito uma prévia mais suave do que aconteceria com Hachirota pouco depois. Apesar da motivação do russo ser muito sentimental, de forma bem diferente do que acontece com o japonês, temas que voltariam com força total com Hachimaki são mencionados já na história de Yuri: o conceito da falta de limites do espaço, o debate sobre por quais motivos a vida no espaço é válida. Mas não pretendo me estender muito nesse primeiro volume, apesar de ele ser excelente.

O foco em Hachimaki começa no último capítulo do primeiro volume, e se estende por um bom tempo. O segundo volume de Planetes, totalmente focado na interação entre Hachi e Tanabe (com grandes influências da Space Defense League), é fantástico em todos os sentidos. O fim do capítulo 9, onde Hakim explica exatamente o que aquele tiro significaria para Hachimaki, e Tanabe impede o tiro do jeito mais simbólico possível (como já mencionei, em quadros sem falas nem cenários que falam tudo que deviam falar), é um indício de que tudo está mudando. Indício que só é confirmado com o trecho do capítulo 11, último do volume, onde Hachimaki quase se afoga, e vê a fantástica sequência de páginas onde ele vira pó, se transforma em tudo e todos que são Planetes e o espaço que ele conhece, e isso se dissolve para formar uma galáxia.

Com o “I’m already there. We’re all already here”, Planetes aparenta se resolver tematicamente. O dark and edgy Hachirota é passado, foi corrigido pelo amor de Tanabe. Ele entende que seu jeito de viver não era tão bom assim, se corrige e tudo acaba feliz. O fim do segundo volume seria um bom final para um bom mangá.

Mas Planetes não é um bom mangá. Planetes é um ótimo mangá. E prova isso no terceiro volume, jogando toda a baboseira que falei no parágrafo anterior no lixo e nos mostrando o que realmente acontece com Hachimaki. A destruição da ideologia que ele apresentou não é imediatamente seguida por uma conclusão mágica da felicidade, e sim pelo puro vazio. Ele sabe que a vida dele estava errada, mas não aprende o que é o certo. A bússola da vida dele, seu objetivo, seu ideal de vida, foram todos obliterados, mas nada os substituiu. O que faz uma caralhada de sentido, se você parar pra pensar; nenhum ser humano tem uma volta de 180º na mentalidade por causa de um único evento. A destruição é válida, mas a criação é muito mais difícil, e é raro que as duas caibam em um único evento. O clímax magnífico do capítulo 11 se mantém muito poderoso, mas não muda tudo. Quase nada assim muda tudo.

Na primeira conversa com o gato branco (trate como Deus, Alá, a morte, a representação do espaço em si; realmente não importa), fica implícito que Hachimaki quer morrer. Talvez não de forma consciente, mas certamente em algum nível de sua mente/alma/whatever. Depois da morte da ideia de fazer tudo para ir ao espaço, ele simplesmente não sabe o que fazer da vida, não sabe o que é a vida, não sabe nada. Quando ele fala “Back where? How?” fica claro que ele está totalmente perdido.

Apesar de ser tudo fantástico, gostaria de destacar duas falas do gato branco nessa primeira conversa: “You don’t have to do anything” e ainda mais a outra, “If you can see darkness, you can also, by contrast, see light. It just looks so unfamiliar to you”. São as maiores pistas do que aconteceria com Hachimaki pouco depois.

No capítulo em que Tanabe encontra seus pais, fica evidente a diferença entre Tanabe e Hachimaki, quando ela fala com a maior naturalidade “I feel like I’ve always been there. Like space has always been my home”. Ela aceita com naturalidade a ideia de que a terra e o espaço não possuem limites, de que “lá” e “aqui” é tudo igual; a própria ideia que praticamente destruiu o Hachirota.

E o mangá faz isso quase de passagem. Puta merda.

E no capítulo onde Sally abraça Hachi, ele se lembra do abraço da Tanabe. Para usar termos do gato branco, ele vê a luz que contrasta a escuridão. E ele vai buscar a fonte dessa luz, a própria Tanabe. Mas quando ele a encontra, nota que a luz não é tão perfeita assim. Quando o testamento vazio é mostrado, a falha de Tanabe é mostrada, e ela ganha o posto de apenas outra humana, com seus erros e acertos. E invertendo a cena do abraço, Planetes cria efetivamente um dos casais mais sensacionais já vistos: um casal que se apóia. Onde a união dos dois torna ambos seres humanos melhores.

Com a frase do pai de Tanabe pouco antes, “All she has to do is come back to us alive”, o mangá dá a ideia de que vai resgatar o que foi mostrado de Yuri no primeiro volume. No capítulo seguinte, o último do terceiro volume, Planetes se mostra definitivamente. Com uma frase de passagem de Tanabe, “Yes, you’re so human. You’re only human”, com o pensamento de Hachimaki sobre o foguete de Kyutaro, e com o último diálogo entre Hachimaki e o gato branco, Planetes define sua posição; o espaço é uma coisa maravilhosa demais para ser enfrentada sozinho. Que ele jamais será conquistado por solitários, como muitos já quiseram. Afinal, a vida no espaço é como a vida na Terra, e só sobrevivemos aqui se não estivermos sozinhos. Que as respostas não importam tanto assim. Que a vida significa algo, apenas por ser vivida com outros. Esse é o tema de Planetes, e esse volume entrega e define esse tema de forma tão maravilhosa que o mangá destrói a barreira do “bom” e adentra no terreno de “masterpiece”.

O quarto volume é tão bom quanto, dessa vez focado em Fee, mas ele define temas mais periféricos, como os que já citei na parte sem spoilers, deixando essa discussão principal do segundo e do terceiro volume em paralelo. Não vou analisar a excelente história de Fee e seu tio, não agora. Mas é interessante destacar o último capítulo do mangá.

A conversa entre Werner Locksmith e o padre é sensacional. Locksmith, que parecia ser como o cara errado, o insensível, o louco, o exemplo errado para a corrida espacial, já é aprofundado no capítulo com Kana Yamagata, anteriormente no mesmo volume. Mas aqui ele mostra seu verdadeiro caráter como homem de ciência. Em duas páginas.

Estabelecendo a busca do espaço e pelo aprimoramento da humanidade como a busca pelo amor (usando “amor” no sentido mais genérico possível), Locksmith se torna um cientista incrivelmente inspirador. Um homem que não encontrou amor na Terra, e um homem que busca por ele lá fora, como outros que mergulham na ciência. O padre também tem uma posição interessante: ele cansou de procurar o amor. O que também é válido; nem todos precisam ficar buscando pra sempre. Makoto Yukimura define a religião pelo que a religião quase sempre é (algo que oferece respostas prontas para os cansados de buscas e perguntas) mas sem ser muito desrespeitoso com isso (afinal, boa parte da história de Hachirota se baseia na ideia de que as perguntas não são tão importantes).

E chega a transmissão de Hachimaki, e ele resume todo seu desenvolvimento (sem invalidar a idéia de Locksmith) em uma frase: “I learned that I couldn’t stop loving people”. Hachimaki, afinal, já encontrou seu amor. Não é necessário para ele ficar procurando ainda mais, se isolar ainda mais, ir tanto assim para o espaço, buscar a “verdadeira liberdade”. Locksmith ainda não encontrou amor (novamente, sentido genérico), então ele não pode evitar procurá-lo pelo universo. Para Locksmith, “God continues to hide”. Para Hachimaki, ele já apareceu (não necessariamente como o gato branco, e sim como o amor em si). E o mangá se encerra, mostrando um jeito “certo” de explorar o espaço: buscando a felicidade. Porque, se o limite entre espaço e Terra não existe, então é isso que precisamos fazer, seja “lá”, seja “aqui”.

FIM DOS SPOILERS

Planetes explora seu status de sci-fi, sua ambientação da década de 2070, com precisão científica, com previsões calculadas, com conceitos importantes e com uma estruturação excelente, sem ignorar que isso precisa ser deixado de lado em alguns pontos, para que outros elementos (também muito bem trabalhados) brilhem no mangá.

Planetes explora o uso da arte sequencial com cenas sem falas, falas sem cenas, cenários vazios e personagens dizendo tudo em duas linhas de texto, sem nunca deixar de parecer simplesmente bonito (a exceção seria os primeiros capítulos) e sem medo de usar texto quando é necessário (porque muitas vezes é).

Planetes explora toda a extensão de seu elenco, explora o comportamento humano, a mentalidade humana, objetivos de vida, ideologias, guerras, problemas e limitações da sociedade e as relações humanas com o espaço, sem deixar de fazer comédia eventual e trabalhar a simplicidade de certos momentos.

Como sci-fi deveria ser. Como mangás deveriam ser.

Como obras, em geral, deveriam ser. Magnífico.

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Sobre rauzi

Escrevendo para me lembrar que era verdade.
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7 respostas para Planetes

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  7. Nosferatuzod disse:

    “Sinceramente não tenho ideia do que aconteceu do segundo pro terceiro capítulo, mas a melhoria é claramente visível.”

    Provavelmente, conseguiu grana pra bancar assistentes. Parece muito interessante esta obra. Verei com certeza.

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